27 de outubro de 2012

ARLEQUIM POUPA - 2012


Continuando a divulgar alguns dos passarinhos nascidos no meu canaril, partilho hoje a foto de um arlequim que tem a particularidade de num dos lados ser quase todo lipocrómico e do outro ter um variegado quase equilibrado porquanto em metade do dorso que não se vislumbra na foto tem branco.
Esta é uma daquelas aves em que se os progenitores fossem um de predominância melânica e o outro variegado se poderia dizer que tem metade das caraterísticas de cada um deles. Não foi o caso pois ambos são equilibradamente variegados.


Ave filha de pai arlequim par, (50% melânico x 50% lipocrómico) e de mãe arlequim poupa, (50% melânica x 50% lipocrómica).

21 de outubro de 2012

CAMPIONATO ORNITOLOGICO INTERNAZIONALE DELL'ADRIATICO


Decorreu no passado dia 14 de outubro o Campeonato Ornitológico Internacional do Adriático, Itália e, fui bafejado pela sorte, tendo os meus Arlequins Português obtido quatro lugares no pódio.

Tive alguma dificuldade em saber quais tinham sido os Arlequins premiados e, agora com a certeza de quais foram, partilho as fotos possíveis dos meus heróis, bem como os respetivos diplomas a que tiveram direito.







15 de outubro de 2012

UM DOMINGO DEDICADO AO CANÁRIO ARLEQUIM PORTUGUÊS!


Decorreu no passado dia 7, nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, o segundo certame do One Day Show Internacional Terras do Sado dedicado ao Canário Arlequim Português.

Apesar de ser um confesso entusiasta destes magníficos canários custou um bocado começar o dia pelas 3:30 horas da madrugada uma vez que tínhamos de entregar os canários e entre as 7:00 e as 8:00 horas mas o Canário Arlequim Português merece, este e outros sacrifícios.

Cerca das 3:45 estava o grupo (Armindo Tavares, Carlos Lopes, Nuno Silva e Paulo Maia completo (menos um dorminhoco, Vitor Cruz, que seguiu depois sózinho).

Com uma pequena pausa, pelo caminho, para o pequeno almoço cumprimos o horário com pontualidade britânica.


Foi com alguma curiosidade que entrei no local da exposição, deparando com um espaço amplo, agradável e com bastante luminosidade não só artificial como natural, tendo após os habituais cumprimentos da praxe começado a deambular por entre as míriades de cores que os arlequins presentes ostentavam. Soberbo!



Terminada a receção das últimas aves entre as quais as de um ilustre concorrente, o Prof. Dr. Armando Moreno, houve uma pequena introdução protagonizada por um elemento da Organização que deu as boas vindas aos presentes, procedendo à apresentação dos senhores Juízes Jorge Quintas e Paulo Fernandes (por motivos profissionais o Juiz Paulo Ferreira não pode comparecer), que deram de seguida início à difícil tarefa de escolher as melhores aves, tarefa essa que durou até cerca da 13:00 horas, não sem antes ter havido uma pausa para um cafézinho e já algumas dissertações entre os presentes sobre como estava a decorrer o evento.




Após o término do julgamento das aves, avaliadas por comparação, e com esclarecimentos pertinentes por parte dos senhores Juízes houve lugar a uma das partes não menos importante deste evento, o restabelecimento de forças com a ingestão do almoço num restaurantezinho simpático, constituído por um misto de carnes grelhadas alternado com as costumeiras chalaças entre os criadores.





Terminado o almoço voltamos todos para a exposição para, não só, se apreciar devidamente os "príncipes" apresentados a concurso como para trocarmos impressões sobre este ou aquele exemplar e chamando, se caso necessário fosse, um dos senhores juizes para esclarecimentos e eliminação de possíveis dúvidas. 

Como em todas as exposições há os que concordam e os que não concordam com determinada classificação por este ou aquele motivo, mas no fim  quem sai sempre e em qualquer circunstância vencedor é o Canário Arlequim Português, pois não tenho a mais pequena dúvida que é com estas trocas de impressões, sejam elas concordantes ou não, que quem sempre lucrará será o Arlequim Português.

Após terem sido entregues os troféus aos premiados e as medalhas de presença aos restantes expositores foi chegada a hora da despedida com o levantamento das aves, não sem antes os representantes das instituições que apadrinharam  o evento terem manifestado o seu regozijo pela forma como o mesmo havia decorrido, com desportivismo, boa disposição, interesse demonstrado, enfim como eu costumo dizer com elevação; tendo o certame sido encerrado da forma como começou: com um elemento da Organização a agradecer a presença de todos os presentes e prometendo que para o ano haverá mais.




Termino esta pequena narração por onde, provavelmente, deveria ter começado é que esta exposição foi só, e até prova em contrário, a que mais canários Arlequim Português, agregou no mesmo espaço, quase 400 exemplares ou com mais rigor, pois creio não ter ouvido mal, 377 exemplares. 

Penso que pouco mais haverá a dizer que não seja dar os parabéns à Comissão Organizadora por um evento que, quanto mais não fosse pela quantidade de exemplares presentes, já seria um êxito; parabéns extensivos aos participantes que pontuaram e deixando uma palavra de apresso para os que não tiveram a mesma sorte e que devem continuar a criar o Canário Arlequim Português com o mesmo entusiasmo com que o apresentaram.

As fotos das aves que ilustram o texto foram fotografadas aleatoriamente pelo que não obedecem a qualquer valor ou ordem específica.

13 de outubro de 2012

ARLEQUIM POUPA - 2012


Retomo hoje, de novo, a partilha de fotos dos meus passarinhos nascidos em 2012 com a designação dos progenitores.

O exemplar que hoje apresento é irmão do arlequim par publicado no passado dia 18 de Agosto, possuidor da anilha 015-12.

Ave filha de pai, arlequim par, com predominância lipocrómica (80%L x 20%M) e de mãe, arlequim poupa, variegada (60% melânica x 40% lipocrómica).

12 de outubro de 2012

SÊ BEM VINDO, BERNARDO!


Creio que desde que tenho este espaço nunca estive tanto tempo sem vir por aqui, como é meu desejo, partilhar o pouco que me acontece no mundo dos passarinhos, mas tenho uma razão, super especial, para tal que nada tem a ver com a minha paixão ornitológica. Creio que com a pequena quadra com que dou inicio à minha prosa todos se aperceberão de imediato do motivo deste escrito ser especial. Poderá parecer-vos um pouco banal, mas escrevo apenas o que me vai na alma.

São os filhos a nossa vida,
Os netos nova esperança;
Com esta ideia querida,
A vida nunca nos cansa!

Fiquei com esta quadra, cujo autor desconheço, na cabeça desde a primeira vez que a li, era eu criança. Depois disso já a vi centenas de vezes pelos mais dispares lugares com particular relevo nos pratos de adorno que se penduram nas paredes.

De fato a quadra tem tanto de poesia, como de verdade, é que eu meus amigos, que me encontro no começo do outono da vida, tenho uma razão acrescida para gozar, se tal expressão posso utilizar, o resto da vida descansadamente acompanhando o crescimento do meu, para já, primeiro e único neto; um rapagão nascido no passado dia 2, pelas 13:18 horas, com 3,940Kgs.

Numa altura em que a carestia de vida a todos aflige, em momentos como os que tenho vivido tudo se torna cor de rosa (deveria dizer azul pois trata-se de um menino) pois sempre que olho para aquele bonequinho rosadinho esqueço-me das agruras da vida e lembro-me neste momento de um trecho do tema cantado por António Gedeão, em Pedra Filosofal, que se pode aplicar a todos os recém nascidos que nos vêm alegrar a vida e que diz que;

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

Que Deus ilumine o caminho deste pequeno ser, o meu neto, para que cresça forte, sadio e sábio amparado pelos pais e abençoado pelos avós.

Sê bem vindo Bernardo!