Espaço dedicado à canaricultura em geral e ao Canário Arlequim Português em particular
28 de junho de 2013
18 de junho de 2013
ARLEQUINS EM MUDA
Partilho hoje fotos de alguns dos passarinhos, que estão a iniciar a muda da pena, que a pouco e pouco vou "isolando" aos lotes de quatro para melhor e mais atentamente os ir observando e, também, ir selecionando os que me parecem mais capazes de competir. Continua a ser cedo para fazer "avaliações" mas há alguns que já começam a dar um ar da sua graça "dizendo" o que poderei vir a esperar deles.
Seguem as fotos.
11 de junho de 2013
QUASE A TERMINAR A ÉPOCA DE CRIAÇÃO, DE 2013!
Está a chegar ao fim, para os meus passarinhos, a época de criação; como habitualmente no fim deste mês começo a meter os reprodutores nas voadeiras, ficarão só nas jaulas os que ainda se encontrem a chocar ovos ou com filhotes ainda no ninho. Já comecei a "isolar", aleatoriamente, em lotes de quatro alguns dos juvenis para evitar as "brincadeiras" entre eles -entenda-se puxar penas uns aos outros- e lá mais para a frente sensivelmente a meio da muda começarei a selecioná-los. Assim à primeira vista terei como se costuma dizer "uma dúzia" de passarinhos com que poderei competir em uma ou outra exposição espero é que estas promessas virem certezas! Apesar de não estar nada descontente com os passarinhos que não servindo para expor (por exemplo por excessivamente lipocrómicos ou melânicos ou ainda com pouco variegado) têm um bom corpo tamanho e posição, serão ótimos pássaros para trabalhar.
Se comparada com anos anteriores a época foi boa, comparada com a de 2012 ficou aquém porquanto me devo quedar entre os 65 e os 70 passarinhos pois tenho, ainda, neste momento quatro casais com filhotes e três com ovos.
Aproveitei o feriado do Dia de Portugal para bater algumas fotos e partilho, para já, as dos filhotes que ainda se encontram no ninho deixando para outra oportunidade as fotos dos que comecei a "isolar".
Filhos de Macho Poupa x Fêmea Par, variegados, destas três crias a mais escura tem boas hipóteses de vir a ser variegada, isto, apesar de ser ainda cedo para essa avaliação. |
Este solitário é filho de Macho Par de predominância melânica x Fêmea Par variegada e promete vir a ser variegado. |
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Armindo Tavares
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7 de junho de 2013
ATIRADOS PARA FORA DO NINHO
Há pessoas, boas, dispostas a partilhar o seu saber com outras que
necessitam de ajuda. Vem isto a propósito da anterior noticia que titulei "É do caraças!" e que aqui
publiquei acerca de uma canária que sistematicamente atirava com os filhotes para fora do ninho, chegando a partir-lhes as patas na ânsia de lhes retirar a anilha. Passadas vinte e quatro horas da publicação da noticia recebi um telefonema do criador Sr. Oliveira, da Trofa, (muito obrigado Sr. Oliveira) que me aconselhou a colocar no fundo do ninho alguns excrementos dos depositados no tabuleiro da gaiola pois, segundo ele, é um "sistema" utilizado por ele com bons resultados uma vez que origina que a fêmea não seja tão diligente na limpeza do ninho deixando por isso de tentar retirar as anilhas.
Do amigo António Corujo (muito obrigado Sr. António Corujo) recebi um e-mail com a dica "... na manhã do 7.º dia, sujo propositadamente a borda do ninho, com as fezes dos outros passarinhos. A fêmea deixa de limpar o ninho, talvez por pensar que os filhotes já defecam fora do ninho. Se a fêmea continuar a limpar o ninho, o que normalmente não acontece, anilho só no 8.º dia..." acompanhado de um texto interessante transcrito no Fórum Canaricultura Tuga, da autoria do conceituado criador brasileiro e, creio, Juiz de Canários Álvaro Luiz Blasina.
Pode-se dizer que ambos os criadores acima referidos, com pequenas diferenças, usam a mesma metodologia contudo, antes de passar à transcrição, devo aqui referir um método também muito utilizado pelos criadores que têm aves com este problema que passa por cobrir a anilha com as fezes dos canários (apesar de conhecer esta "habilidade" não me lembrei de a utilizar e o saldo foi 2 canaritos mortos e dois sobreviventes com as patas estropiadas) mas como se pode ler no texto abaixo haverá, e com lógica, alguma reserva neste método.
Com a devida vénia publico então o texto do autor atrás citado após ter feito um copy/paste do e-mail recebido com a certeza de que quer os anteriores conselhos quer o artigo vai ajudar muitos dos companheiros de hobby com menor experiência e não só;
REJEIÇÃO AOS
ANÉIS : SOLUÇÃO PARA UM PROBLEMA COMUM
Tenho sido frequentemente abordado sobre um problema que
surge praticamente todos os anos em quase todas as criações. Quando os filhotes
são anilhados aos 6 ou 7 dias, a mãe joga-os fora do ninho, causando inúmeros
transtornos, desde a morte dos mesmos, passando pela fractura de suas patas,
etc. A sensação é de desespero, raiva e impotência, pois de nada adianta
colocar os filhotes novamente no ninho, que ela tornará a
"rejeita-los".
Todas as canárias que tomam a atitude acima citada são
excelentes mães e podemos observar que a evolução dos filhotes antes do
anilhamento é muito boa. Quando os filhotes nascem, e durante os 7 a 10 dias,
defecam dentro do ninho, sendo a mãe a encarregada de retirar do ninho as
próprias fezes dos filhotes, assim como qualquer outra sujeira nele presente.
Uma vez passados esses dias, os filhotes mais crescidos, tomam a atitude instintiva de defecar na beira do ninho e depois fora dele. Quando isto ocorre, a canária já não se preocupará mais com a limpeza do ninho. Algumas fêmeas são mais esmeradas que outras já na tarefa da limpeza do ninho, e são estas mães que tem mais propensão a rejeitar anéis. O processo é simples: anilhamos os filhotes e os colocamos dentro do ninho. A canária vê dentro do mesmo um agente estranho e tenta tirá-lo para fora, sendo que junto com ele, irá o filhote para o chão da gaiola.
Como solucionar este problema?
As soluções decorrem da análise das causas que o provocam. O nosso principal objectivo será então o de inibir que a fêmea jogue os filhotes fora do ninho no momento de anilhar os filhotes. Em primeiro lugar, o anilhamento deve ocorrer no momento em que o anel entra justo na pata sem machucar o filhote e não antes disto, pois quanto antes disto, pois quanto antes anilhemos os filhotes, mais chances teremos de que a fêmea rejeite o anel. Aconselhamos utilizar sempre anéis de 3,0 que é o maior medida permitida para canários de cor, pois os anéis menores implicam num anilhamento mais precoce e com isso com maior risco de rejeição. Caso a canária rejeite o anel, podemos pegar um ninho de outra gaiola que possua filhotes maiores e tenha bastante fezes nas suas bordas e colocar os filhotes recém anilhados dentro. A canária imaginará então que os filhotes já estão defecando fora do ninho e abandonará a sua missão de limpar o mesmo. É muito difícil que tomando esta medida a canária insista em retirar os anéis do ninho, mas caso isto ocorra, podemos trocar também os filhotes com outra canária, cuja ninhada tenha nascido 2 ou 3 dias antes.
Colocando filhotes com 10 à 12 dias de vida, ela terá mais dificuldade para jogá-los fora do ninho. Desta forma, ela será incentivada a abandonar o instinto de limpeza do ninho. Tenho visto alguns resultados positivos disfarçando os anéis, cobrindo os com band-aid (penso rápido) cor da pele. Também tem efeitos satisfatórios a costura de vários anéis em volta do ninho já do inicio do choco daquelas fêmeas que não aceitam o anel, fazendo com que elas se acostumem com eles antes dos filhotes terem nascido.
Tenho ouvido de alguns criadores que a solução seria a de sujar os anéis com fezes antes do anilhamento para disfarçar os mesmos, mas se analisarmos a lógica do porque deste problema perceberemos que esta ultima solução não tem chance de ser bem sucedida.
A perda do filhote durante a criação é sem dúvida a coisa que mais nos chateia e principalmente quando eles estavam crescendo fortes e sadios. Esta tenta ser uma pequena contribuição para que você, amigo criador consiga dar mais um passo à frente no intercâmbio de informações e consiga a cada dia mais aprimorar os seus resultados.
Autor: Álvaro Luiz Blasina
Uma vez passados esses dias, os filhotes mais crescidos, tomam a atitude instintiva de defecar na beira do ninho e depois fora dele. Quando isto ocorre, a canária já não se preocupará mais com a limpeza do ninho. Algumas fêmeas são mais esmeradas que outras já na tarefa da limpeza do ninho, e são estas mães que tem mais propensão a rejeitar anéis. O processo é simples: anilhamos os filhotes e os colocamos dentro do ninho. A canária vê dentro do mesmo um agente estranho e tenta tirá-lo para fora, sendo que junto com ele, irá o filhote para o chão da gaiola.
Como solucionar este problema?
As soluções decorrem da análise das causas que o provocam. O nosso principal objectivo será então o de inibir que a fêmea jogue os filhotes fora do ninho no momento de anilhar os filhotes. Em primeiro lugar, o anilhamento deve ocorrer no momento em que o anel entra justo na pata sem machucar o filhote e não antes disto, pois quanto antes disto, pois quanto antes anilhemos os filhotes, mais chances teremos de que a fêmea rejeite o anel. Aconselhamos utilizar sempre anéis de 3,0 que é o maior medida permitida para canários de cor, pois os anéis menores implicam num anilhamento mais precoce e com isso com maior risco de rejeição. Caso a canária rejeite o anel, podemos pegar um ninho de outra gaiola que possua filhotes maiores e tenha bastante fezes nas suas bordas e colocar os filhotes recém anilhados dentro. A canária imaginará então que os filhotes já estão defecando fora do ninho e abandonará a sua missão de limpar o mesmo. É muito difícil que tomando esta medida a canária insista em retirar os anéis do ninho, mas caso isto ocorra, podemos trocar também os filhotes com outra canária, cuja ninhada tenha nascido 2 ou 3 dias antes.
Colocando filhotes com 10 à 12 dias de vida, ela terá mais dificuldade para jogá-los fora do ninho. Desta forma, ela será incentivada a abandonar o instinto de limpeza do ninho. Tenho visto alguns resultados positivos disfarçando os anéis, cobrindo os com band-aid (penso rápido) cor da pele. Também tem efeitos satisfatórios a costura de vários anéis em volta do ninho já do inicio do choco daquelas fêmeas que não aceitam o anel, fazendo com que elas se acostumem com eles antes dos filhotes terem nascido.
Tenho ouvido de alguns criadores que a solução seria a de sujar os anéis com fezes antes do anilhamento para disfarçar os mesmos, mas se analisarmos a lógica do porque deste problema perceberemos que esta ultima solução não tem chance de ser bem sucedida.
A perda do filhote durante a criação é sem dúvida a coisa que mais nos chateia e principalmente quando eles estavam crescendo fortes e sadios. Esta tenta ser uma pequena contribuição para que você, amigo criador consiga dar mais um passo à frente no intercâmbio de informações e consiga a cada dia mais aprimorar os seus resultados.
Autor: Álvaro Luiz Blasina
Ivo (Canaricultura Tuga)
18/03/2009
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Armindo Tavares
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Dicas e Conselhos
2 de junho de 2013
É DO "CARAÇAS" !!!
Não tenho tido muito tempo para, com a regularidade habitual, vir dando umas novas sobre os meus passarinhos -mesmo agora que escrevo este texto nem oportunidade tive de bater uma ou duas fotos- contudo, esta semana, aconteceu uma situação que poucas vezes lembra ao diabo!
Em certas ocasiões as peripécias que um criador vive durante uma época de criação dava para fazer um pequeno documentário; esta época como oportunamente já referi não me tem corrido de feição mas, mesmo assim, neste momento não me posso queixar muito pois há a quem tenha corrido pior.
Imaginem esta situação, real, passada com um dos casais que tenho em casa de meu Pai e que se encontra ainda a decorrer; vocês têm um casal de passarinhos de segunda linha que guardam para eventuais "falhas de reprodutores" na criação e, entretanto, decidem acasalar as aves uma vez que não há perdas revelando-se esse casal excelente ao verificarmos que nas suas ninhadas todas, repito todas, as aves nascidas são equilibradamente variegadas as expectativas de como irão ser esses passarinhos aumentam, mas... é do caraças!!!
Primeira postura/primeira desilusão - Quatro ovos postos, três cheios e um goro, nascem só dois canarinhos que ao sexto dia são anilhados verificando-se já os canudos das penas com as marcações das zonas melânicas e lipocrómicas bem acentuadas. Como disse o outro "porreiro, pá"!
O inesperado mas algumas vezes frequentes acontece, no dia seguinte ao anilhamento os dois filhotes estão mortos no fundo da gaiola, a fêmea no seu afã de manter o ninho limpo pegou nas anilhas (que estavam tapadas com fita adesiva) e atirou-as para fora do ninho trazendo junto os respetivos filhotes. Bom tem que se recomeçar tudo de novo!
Segunda postura/dá vontade de tirar o "sarampo" à fêmea - Quatro ovos postos, quatro cheios, quatro passarinhos nascidos, mira-se atentamente aqueles pequenos seres que parecem seguir a peugada dos anteriores em termos de variegado. Dado que o excesso de zelo da fêmea na primeira postura levou à morte das duas crias estes quatro recém nascidos são anilhados já no limite de tempo (novamente com anilhas tapadas com adesivo), ao sétimo dia de vida, de novo se constatando que estão ali quatro passarinhos totalmente variegados. No dia seguinte a meio da manhã temos as quatro crias no chão da gaiola; duas com a anilha na pata mas com a respetiva pata partida e as outras duas sem as anilhas mas com as patitas sãs. Colocam-se as quatro crias novamente no ninho as feridas com a delicadeza possível e as outras duas novamente com a anilha. Durante o dia e com atenção redobrada foi-se vigiando a gaiola e por três vezes se teve de colocar os filhotes no ninho até que anoiteceu.
Logo na manhãzinha do terceiro dia após as aves terem sido anilhadas a primeira coisa que se fez foi ir ver o chão da gaiola e, novamente, as quatro crias jaziam no fundo as duas primeiras já com a fratura das patas com sangue e as outras duas com as patas partidas. Confesso que quando o meu Pai me telefonou a vontade era ir lá a casa e apertar o papo à fêmea mas só isso porque até à data nunca matei um canário. Lá disse ao meu Pai para por os passaritos no ninho e sempre que algum fosse colocado fora do ninho que o metesse de novo no mesmo.
Talvez porque as crias estão mais pesadas a fêmea deixou de as puxar para fora do ninho e tanto o meu Pai como eu não temos vontade nenhuma de ver o estado dos passarinhos, que estão todos vivos, pois vemos as cabecitas a erguerem-se para serem alimentados quer pela fêmea quer pelo macho.
Se algum companheiro já teve aves que agiram assim e teve solução para o caso (sem ser colocar os ovos debaixo de outro casal) agradeço que se manifeste nos comentários deste post a fim de todos termos acesso pois nunca passei por uma situação como a que acabei de contar.
By:
Armindo Tavares
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